Hooliganismo Político
O fenómeno do hooliganismo surgiu no mundo do futebol com especial incidência no Reino Unido durante os Governos de Margaret Thatcher. O hooliganismo consistia basicamente na organização violenta dos adeptos de um clube com intuito de caçar e agredir os adeptos das equipas rivais. Também havia uma grande consciência do território, o estádio de cada claque e as ruas circundantes eram considerados territórios inexpurgnáveis. O hooliganismo apesar de ter origem no Reino Unido muito rapidamente se propagou aos restantes países europeus, fomentando ódios e rivalidades. O episódio mais trágico do hooliganismo aconteceu em Heysel Park numa final entre Liverpool e Juventus, onde vários adeptos italianos morreram por esmagamento devido a onda de violência e provocações que antecedeu o jogo.
Noto em Angola alguns vestígios de Hooliganismo, nomeadamente, Hooliganismo Político após as manifestações pacificas que decorreram em Luanda. Vários participantes foram intimidados, ameaçados, inclusivamente, agredidos. Existem até relatos onde existiu o recurso ao uso de armas de fogo. Também existem denúncias, da formação de uma espécie de milícias políticas em certos bairros de Luanda, a ser verídica esta situação, penso que a intenção é aumentar o controlo das populações locais, fomentar medo e aumentar a repressão. De certa forma, assistimos a uma cultura de Hooliganismo Político que consiste numa caça ao adversário político. Mas penso que o recurso ao Hooliganismo Político uma estratégia pouco inteligente, penso que é preferível e mais sensato permitir o livre exercício da cidadania, ainda por cima, de forma completamente pacífica, porque permite um maior controlo dos próprios manifestantes, um maior conhecimento das suas actividades e a própria identificação dos manifestantes. Uma cultura de forte intimidação e repressão apenas vai conduzir a uma coisa, a clandestinidade dos manifestantes, portanto, a perda de controlo. A clandestinidade tem consequências, nomeadamente, o agudizar da luta contra o sistema com tácticas não convencionais, entenda-se terrorismo.
Poderá argumentar-se que em Angola os manifestantes não têm capacidade operacional para executar semelhantes actividades, é uma verdade, mas existem diversas estruturas internacionais dispostas a apoiar este tipo de actividades. Temos um exemplo bem recente na Noruega, onde um individuo com ramificações a extrema-direita executou um massacre.
Em Angola a maioria da população sabe manejar uma arma de fogo, muitos tiveram uma boa preparação militar, uma estratégia de repressão pode ter efeitos perniciosos, penso ser mais sensato dar espaço as pessoas para manifestarem a sua opinião, embora diferente e critica em relação ao Governo. Angola necessita desta liberdade, porque vai contribuir para o enriquecimento da sociedade, o debate de ideias de forma livre vai permitir a emancipação das consciências, o despontar dos melhores e o desafio da arte de rebater os argumentos. Este é o passo necessário para o crescimento da democracia, a selecção dos melhores entre os melhores, e não uma legião de acéfalos. Em pleno século XXI não me parece positivo a prática do terror sobre as populações, é tempo de fazer crescer uma democracia participativa, é importante, assistir a uma evolução ideológica no interior dos partidos, não é exequível no século XXI ainda ser refém de velhos dogmas. Por tudo isto: Não ao Hooliganismo Político em Angola.
O fenómeno do hooliganismo surgiu no mundo do futebol com especial incidência no Reino Unido durante os Governos de Margaret Thatcher. O hooliganismo consistia basicamente na organização violenta dos adeptos de um clube com intuito de caçar e agredir os adeptos das equipas rivais. Também havia uma grande consciência do território, o estádio de cada claque e as ruas circundantes eram considerados territórios inexpurgnáveis. O hooliganismo apesar de ter origem no Reino Unido muito rapidamente se propagou aos restantes países europeus, fomentando ódios e rivalidades. O episódio mais trágico do hooliganismo aconteceu em Heysel Park numa final entre Liverpool e Juventus, onde vários adeptos italianos morreram por esmagamento devido a onda de violência e provocações que antecedeu o jogo.
Noto em Angola alguns vestígios de Hooliganismo, nomeadamente, Hooliganismo Político após as manifestações pacificas que decorreram em Luanda. Vários participantes foram intimidados, ameaçados, inclusivamente, agredidos. Existem até relatos onde existiu o recurso ao uso de armas de fogo. Também existem denúncias, da formação de uma espécie de milícias políticas em certos bairros de Luanda, a ser verídica esta situação, penso que a intenção é aumentar o controlo das populações locais, fomentar medo e aumentar a repressão. De certa forma, assistimos a uma cultura de Hooliganismo Político que consiste numa caça ao adversário político. Mas penso que o recurso ao Hooliganismo Político uma estratégia pouco inteligente, penso que é preferível e mais sensato permitir o livre exercício da cidadania, ainda por cima, de forma completamente pacífica, porque permite um maior controlo dos próprios manifestantes, um maior conhecimento das suas actividades e a própria identificação dos manifestantes. Uma cultura de forte intimidação e repressão apenas vai conduzir a uma coisa, a clandestinidade dos manifestantes, portanto, a perda de controlo. A clandestinidade tem consequências, nomeadamente, o agudizar da luta contra o sistema com tácticas não convencionais, entenda-se terrorismo.
Poderá argumentar-se que em Angola os manifestantes não têm capacidade operacional para executar semelhantes actividades, é uma verdade, mas existem diversas estruturas internacionais dispostas a apoiar este tipo de actividades. Temos um exemplo bem recente na Noruega, onde um individuo com ramificações a extrema-direita executou um massacre.
Em Angola a maioria da população sabe manejar uma arma de fogo, muitos tiveram uma boa preparação militar, uma estratégia de repressão pode ter efeitos perniciosos, penso ser mais sensato dar espaço as pessoas para manifestarem a sua opinião, embora diferente e critica em relação ao Governo. Angola necessita desta liberdade, porque vai contribuir para o enriquecimento da sociedade, o debate de ideias de forma livre vai permitir a emancipação das consciências, o despontar dos melhores e o desafio da arte de rebater os argumentos. Este é o passo necessário para o crescimento da democracia, a selecção dos melhores entre os melhores, e não uma legião de acéfalos. Em pleno século XXI não me parece positivo a prática do terror sobre as populações, é tempo de fazer crescer uma democracia participativa, é importante, assistir a uma evolução ideológica no interior dos partidos, não é exequível no século XXI ainda ser refém de velhos dogmas. Por tudo isto: Não ao Hooliganismo Político em Angola.