A Paranóia das Redes Sociais
Foi com estranheza que assisti a forma virulenta como o executivo reagiu a uma nova realidade chamada: Redes Sociais. Achei a reacção absurda e apenas a consigo explicar porque se trata de uma realidade nova que o executivo não conhece, não domina e não consegue controlar.
As Redes Sociais permitem o exercício da Liberdade, um exercício e uma expressão, que em vários domínios da sociedade angolana se encontram coartadas. Além disso, permite fazê-lo através do conforto do anonimato, sem ser necessário assumir demasiados riscos e sem demasiada exposição pessoal.
Mas as Redes Sociais são sobretudo veículos de comunicação, que permitem divulgar mensagens e informação de forma exponenciada devido a multiplicidade de contactos que as redes permitem. Num ápice uma singela comunicação pode propagar-se e chegar a milhões de pessoas a nível global. Obviamente, esta capacidade para comunicar e estar em contacto com as mais diversas pessoas, nos mais diversos pontos do globo, desperta a atenção e a curiosidade dos potenciais utilizadores.
Portanto, toda a reacção que vai no sentido de condicionar a utilização destes meios apenas serve para potenciar o desejo de descobrir e de utilizar estas novas formas de comunicação. Existe cada vez mais, uma maior necessidade de estar em contacto, de fazer parte, adoptar uma atitude de exclusão é contra-producente.
Verificamos que estes meios são cada vez mais utilizados por partidos políticos e agentes políticos como plataformas de comunicação e de interacção com outras pessoas, porque permitem chegar a um universo vasto de pessoas de forma rápida e obter um feed-back directo das pessoas. Não é por acaso que assistimos como grandes multinacionais utilizam estes meios como uma parte integrante da sua estratégia de comunicação empresarial. É um veiculo muito eficaz se for bem utilizado porque dá a impessoalidade um carácter pessoal.
Se pensarmos na realidade angolana, quem tem acesso a estas tecnologias faz parte da classe dominante, portanto, afecta ao status quo, por isso a reacção do executivo foi tão desprovida de sentido. O lógico é aproveitar estas ferramentas e utiliza-las em seu proveito, seguir a tendência que se verifica noutras democracias, condicionar o uso destas tecnologias é passar um atestado de iliteracia informática a si próprio porque no fundo ninguém consegue controlar o que se passa na rede.
Foi com estranheza que assisti a forma virulenta como o executivo reagiu a uma nova realidade chamada: Redes Sociais. Achei a reacção absurda e apenas a consigo explicar porque se trata de uma realidade nova que o executivo não conhece, não domina e não consegue controlar.
As Redes Sociais permitem o exercício da Liberdade, um exercício e uma expressão, que em vários domínios da sociedade angolana se encontram coartadas. Além disso, permite fazê-lo através do conforto do anonimato, sem ser necessário assumir demasiados riscos e sem demasiada exposição pessoal.
Mas as Redes Sociais são sobretudo veículos de comunicação, que permitem divulgar mensagens e informação de forma exponenciada devido a multiplicidade de contactos que as redes permitem. Num ápice uma singela comunicação pode propagar-se e chegar a milhões de pessoas a nível global. Obviamente, esta capacidade para comunicar e estar em contacto com as mais diversas pessoas, nos mais diversos pontos do globo, desperta a atenção e a curiosidade dos potenciais utilizadores.
Portanto, toda a reacção que vai no sentido de condicionar a utilização destes meios apenas serve para potenciar o desejo de descobrir e de utilizar estas novas formas de comunicação. Existe cada vez mais, uma maior necessidade de estar em contacto, de fazer parte, adoptar uma atitude de exclusão é contra-producente.
Verificamos que estes meios são cada vez mais utilizados por partidos políticos e agentes políticos como plataformas de comunicação e de interacção com outras pessoas, porque permitem chegar a um universo vasto de pessoas de forma rápida e obter um feed-back directo das pessoas. Não é por acaso que assistimos como grandes multinacionais utilizam estes meios como uma parte integrante da sua estratégia de comunicação empresarial. É um veiculo muito eficaz se for bem utilizado porque dá a impessoalidade um carácter pessoal.
Se pensarmos na realidade angolana, quem tem acesso a estas tecnologias faz parte da classe dominante, portanto, afecta ao status quo, por isso a reacção do executivo foi tão desprovida de sentido. O lógico é aproveitar estas ferramentas e utiliza-las em seu proveito, seguir a tendência que se verifica noutras democracias, condicionar o uso destas tecnologias é passar um atestado de iliteracia informática a si próprio porque no fundo ninguém consegue controlar o que se passa na rede.