Breve Introspecção sobre a Banca e a Bolsa de Valores em Angola
Nestes últimos anos, a Banca Angolana conheceu um grande desenvolvimento, no entanto, considero que a Banca ainda é um sector em fase embrionária. Podemos constatar com facilidade, como em Angola ainda existe uma grande percentagem da população que não tem acesso a uma conta bancária, e por sua vez, do lado da Banca, também podemos constatar com facilidade, como existe um conjunto de serviços financeiros que ainda não se encontram disponíveis no mercado. Este aspecto, é relevante, porque demonstra-se empiricamente, que países com sectores bancários proporcionalmente mais pequenos são países com menores níveis de desenvolvimento. Enquanto, nos países mais desenvolvidos, demonstra-se a existência de uma elevada correlação entre o crédito bancário e o PIB per capita.
Em Angola verificamos, que o sector bancário, ainda é, proporcionalmente pequeno, e que existe uma baixa correlação entre crédito bancário e PIB per capita. Portanto, é um sector que promove de forma ineficiente a distribuição da poupança pela economia, o que implica, necessariamente, um menor desenvolvimento económico. Normalmente, os países, que conhecem um menor desenvolvimento financeiro inicial, são países, que posteriormente, conhecem menores crescimentos do PIB. Existem evidências empíricas, que demonstram, que um maior desenvolvimento financeiro induz a um maior crescimento económico.
Como considero o sector bancário angolano imaturo, não estão reunidas as condições para que o sector possa ser um propulsor do desenvolvimento económico do país. Por essa razão, estranho, a decisão das Autoridades angolanas para avançar com a criação de uma Bolsa de Valores. É um acto totalmente precipitado.
Um mercado bolsista deve sempre apoiar-se num sistema bancário maduro, uma condição que não se verifica em Angola, a criação de uma Bolsa de Valores, vai apenas expor as carências do seu sistema bancário e permitir a criação de um mercado de capitais subdesenvolvido. Pela experiência de outros países, não se deve avançar para um mercado de capitais sem um sistema bancário sólido, porque esta é uma condição prévia para um mercado de capitais desenvolvido. Se esta condição não se verificar, os mercados de capitais não vão cumprir a sua missão, portanto, os Bancos vão continuar a ser os responsáveis por identificar e financiar os projectos de investimento viáveis. O problema reside nos limites dos Bancos para absorver todos os projectos que são viáveis e na sua competência para os identificar. Se os Bancos forem ineficientes podem comprometer o crescimento da própria economia. Portanto, o prioritário, deveria ser consolidar e reforçar o sistema bancário, de forma, a ser sólido, competente e saudável.
Nestes últimos anos, a Banca Angolana conheceu um grande desenvolvimento, no entanto, considero que a Banca ainda é um sector em fase embrionária. Podemos constatar com facilidade, como em Angola ainda existe uma grande percentagem da população que não tem acesso a uma conta bancária, e por sua vez, do lado da Banca, também podemos constatar com facilidade, como existe um conjunto de serviços financeiros que ainda não se encontram disponíveis no mercado. Este aspecto, é relevante, porque demonstra-se empiricamente, que países com sectores bancários proporcionalmente mais pequenos são países com menores níveis de desenvolvimento. Enquanto, nos países mais desenvolvidos, demonstra-se a existência de uma elevada correlação entre o crédito bancário e o PIB per capita.
Em Angola verificamos, que o sector bancário, ainda é, proporcionalmente pequeno, e que existe uma baixa correlação entre crédito bancário e PIB per capita. Portanto, é um sector que promove de forma ineficiente a distribuição da poupança pela economia, o que implica, necessariamente, um menor desenvolvimento económico. Normalmente, os países, que conhecem um menor desenvolvimento financeiro inicial, são países, que posteriormente, conhecem menores crescimentos do PIB. Existem evidências empíricas, que demonstram, que um maior desenvolvimento financeiro induz a um maior crescimento económico.
Como considero o sector bancário angolano imaturo, não estão reunidas as condições para que o sector possa ser um propulsor do desenvolvimento económico do país. Por essa razão, estranho, a decisão das Autoridades angolanas para avançar com a criação de uma Bolsa de Valores. É um acto totalmente precipitado.
Um mercado bolsista deve sempre apoiar-se num sistema bancário maduro, uma condição que não se verifica em Angola, a criação de uma Bolsa de Valores, vai apenas expor as carências do seu sistema bancário e permitir a criação de um mercado de capitais subdesenvolvido. Pela experiência de outros países, não se deve avançar para um mercado de capitais sem um sistema bancário sólido, porque esta é uma condição prévia para um mercado de capitais desenvolvido. Se esta condição não se verificar, os mercados de capitais não vão cumprir a sua missão, portanto, os Bancos vão continuar a ser os responsáveis por identificar e financiar os projectos de investimento viáveis. O problema reside nos limites dos Bancos para absorver todos os projectos que são viáveis e na sua competência para os identificar. Se os Bancos forem ineficientes podem comprometer o crescimento da própria economia. Portanto, o prioritário, deveria ser consolidar e reforçar o sistema bancário, de forma, a ser sólido, competente e saudável.