Voluntarismo ou Ingenuidade de Aguinaldo Jaime
O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) português começou a perder fulgor, nomeadamente, nos países de expressão portuguesa. O primeiro sinal de quebra foi Moçambique, agora a quebra foi em Angola, já não se trata de um fenómeno localizado, tem mais aspecto de uma tendência globalizada no IDE português. É apenas, o reflexo da situação económica que vive Portugal.
Tenho muita pena em desapontar o Dr. Aguinaldo Jaime, mas não vai ser um fenómeno temporário, bem pelo contrário, tudo aponta para um fenómeno de longo prazo.
A economia portuguesa já está em recessão há mais de um trimestre, com uma contracção que se estima de 0,8%, além disso, o país foi alvo da forte voracidade dos mercados que fizeram disparar o custo da divida, ao mesmo tempo os ratings da República portuguesa baixavam, o país acabou por sucumbir e teve que pedir ajuda externa. As consequências imediatas, eleições e um 2011 comprometido, sem mencionar os anos seguintes.
É preciso ter noção, que com a ajuda externa, Portugal ficou fora dos mercados, e além disso, vai ser obrigado a um férreo programa de austeridade fiscal. A consequência, é o agravamento do estado recessivo do país, Portugal poderá estar em recessão até finais de 2012, com uma contracção de 4%. Neste clima bastante recessivo, vamos assistir ao aumento galopante das insolvências e da morosidade, portanto, os bancos portugueses vão ser extremamente escrupulosos e vão fechar a torneira do crédito. Sem financiamento bancário, não existe IDE português, nem comércio externo, portanto, a situação é tudo menos temporária, aliás, a tendência será para o agudizar da contracção do IDE português com a intensificação do programa de austeridade e a ausência das prometidas perspectivas de crescimento da economia portuguesa.
O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) português começou a perder fulgor, nomeadamente, nos países de expressão portuguesa. O primeiro sinal de quebra foi Moçambique, agora a quebra foi em Angola, já não se trata de um fenómeno localizado, tem mais aspecto de uma tendência globalizada no IDE português. É apenas, o reflexo da situação económica que vive Portugal.
Tenho muita pena em desapontar o Dr. Aguinaldo Jaime, mas não vai ser um fenómeno temporário, bem pelo contrário, tudo aponta para um fenómeno de longo prazo.
A economia portuguesa já está em recessão há mais de um trimestre, com uma contracção que se estima de 0,8%, além disso, o país foi alvo da forte voracidade dos mercados que fizeram disparar o custo da divida, ao mesmo tempo os ratings da República portuguesa baixavam, o país acabou por sucumbir e teve que pedir ajuda externa. As consequências imediatas, eleições e um 2011 comprometido, sem mencionar os anos seguintes.
É preciso ter noção, que com a ajuda externa, Portugal ficou fora dos mercados, e além disso, vai ser obrigado a um férreo programa de austeridade fiscal. A consequência, é o agravamento do estado recessivo do país, Portugal poderá estar em recessão até finais de 2012, com uma contracção de 4%. Neste clima bastante recessivo, vamos assistir ao aumento galopante das insolvências e da morosidade, portanto, os bancos portugueses vão ser extremamente escrupulosos e vão fechar a torneira do crédito. Sem financiamento bancário, não existe IDE português, nem comércio externo, portanto, a situação é tudo menos temporária, aliás, a tendência será para o agudizar da contracção do IDE português com a intensificação do programa de austeridade e a ausência das prometidas perspectivas de crescimento da economia portuguesa.